O destino correto das embalagens de agrotóxicos
Uma responsabilidade compartilhada
O que são?
As embalagens rígidas (plásticas, metálicas ou de vidro) que acondicionam formulações líquidas de agrotóxicos para serem diluídas em água desempenham um papel fundamental no uso desses produtos na agricultura. No entanto, o descarte inadequado dessas embalagens pode trazer graves consequências para o meio ambiente e a saúde pública.
Por que reciclar?
Quando abandonadas na natureza ou descartadas de forma inadequada, as embalagens de agrotóxicos contaminam o solo, as águas superficiais e os lençóis freáticos com resíduos tóxicos que permanecem em seus recipientes. Esses impactos afetam a fauna, a flora e até mesmo as pessoas que dependem desses recursos naturais.
O Brasil se destaca como referência mundial na gestão de embalagens de defensivos agrícolas. Impressionantes 94% das embalagens colocadas no mercado são recicladas, transformadas novamente no mesmo produto ou incineradas em locais apropriados. Essa taxa é resultado de esforços conjuntos entre fabricantes, distribuidores, agricultores e organizações ambientais.
A devolução das embalagens, tampas e eventuais sobras de defensivos agrícolas aos pontos indicados na nota fiscal é uma obrigação do consumidor. Essa prática é essencial para garantir o descarte ambientalmente adequado e proteger o ecossistema.
Onde reciclar?
O Sistema Campo Limpo, gerenciado pelo inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), é uma entidade sem fins lucrativos que organiza e supervisiona o destino correto dessas embalagens. Com uma ampla rede de unidades de recebimento em todo o Brasil, o sistema facilita o acesso dos agricultores a pontos de coleta, promovendo a sustentabilidade na cadeia produtiva.
Para encontrar o ponto de coleta mais próximo, acesse o site oficial do inpEV e utilize a ferramenta de busca por estado e município:
www.inpev.org.br
Echaporã